REUNIÃO DIOCESANA DE MAIO. No dia vinte e um de junho de dois mil e
dezesseis, reunimos os representantes paroquiais de catequese na casa das irmãs
missionarias catequistas do Sagrado Coração, para tratar da Fundamentos para os
catequistas, Encontro de padres do Sul-1 e outros assuntos. Padre Cleiton
comunicou a ausência dos membros da equipe diocesana: Paulo, Sonia, Vanda, Rossana
e Rosildo, que em virtude de outros compromissos não puderam comparecer a
reunião. O padre conduziu a oração inicial, com a Invocação do Espirito Santo.
Aproveitou a reunião também para avisar para todos da OLIMPÍADA CATEQUÉTICA, que
esse será realizada no dia 04/9 (quatro de setembro de dois mil e dezesseis). O
padre perguntou aos catequistas presentes sobre a experiência da dinâmica
aplicada na reunião anterior, se haviam realizado em suas paróquias e comunidades, e qual o resultado. Ele colocou
que na sua paróquia foi realizada e que a repercussão foi boa, mais duas paróquias
também realizaram e disseram ter tido um bom resultado. Padre Cleiton esteve presente
no ENCONTRO DOS PADRES DO SUL-1, onde estiveram presentes 19 padres para
partilharem experiências sobre o Tema Misericórdia e assuntos diversos, e chamou
a atenção para que todos compreendam melhor a Misericórdia neste ano jubilar; no
Rio Grande do Sul, há um jeito todo especial na preparação da sala de catequese
para que a mesma não se pareça com sala de aula, eles são zelosos. O bispo referencial
da catequese (Dom Tomé) tem uma preocupação muito grande com a catequese e o
catequista e chama atenção para o objetivo final da catequese: a experiência de
Jesus Cristo na hora do discipulado e na fé; completa ainda que se o catequista
não for bem preparado, ágil, e trabalhar em grupo pode não estar passando o que
o catequizando necessita para sua caminhada de fé. Dom Tomé falou ainda em não
copiarmos modelos, porque pode não atingir o objetivo necessário de cada
paróquia ou comunidade, pois cada um tem sua identidade própria, que o
importante é interagir os catequistas mais velhos e os mais jovens para
trabalharem em equipe: o respeito com os catequistas mais antigos na catequese
(experiência), não deixando de lado os catequistas jovens que também trazem as
suas experiências, comenta que a perseverança é dos catequistas! Por fim,
comenta que o acertado foi um encontro
para falar sobre FUNDAMENTOS PARA OS CATEQUISTAS o outro sobre a caminhada das famílias. Passou
em seguida a trabalhar com trechos da EXORTAÇÃO APOSTÓLICA “CATECHESI
TRADENDAE”, toda boa nova colhida na fonte. Pontos que destacou: 26- A catequese tem que trabalhar de forma
organizada, com reflexões e estudo, não falar somente sobre um assunto e
dialogar sempre com os grupos de catequese, observando sempre a idade, não
transformar a catequese em processo de moralização, não devemos tentar controlar o catequizando, porque quando
moralizamos demais não estamos ajudando, temos que ter esse cuidado. 27- Falar
do evangelho não significa que temos que pegar o evangelho do primeiro ao
último, temos que compreender, não
ler a Bíblia apenas por ler e sim
pelo sentido da tradição. Devemos trabalhar com música, porque toda musica tem
algo de importante, mas nunca esquecer que o importante é a Sagrada Escritura. 28- No
Brasil, o “Creio” é o resumido, o curto
e e fora do Brasil é o longo, na
opinião dele em todas as missas deveria ser
implantado no folheto o creio longo, pois ele é o elemento central.
Introduzir na catequese o creio longo. Trazer o creio do Povo de Deus, elemento
que não podemos esquecer. O padre se compromete a trazer o creio do povo de
Deus para o próximo encontro. 29- O homem é muito importante em cada etapa como criança, adolescentes e há a necessidade de
conhecer algo sobre a catequese, mesmo “perdendo a fé”, sempre existirá
ensinamentos que permanecem o amor ao próximo, partilha, perdão, a lei. 30- Cada
etapa da catequese tem que ser própria para a idade, fatores importantes
método, caminho para catequese e a linguagem. Existe a necessidade de
psicologia das idades, metodologia dos trabalhos. 31- Cada etapa com material próprio para a idade, métodos
importantes para o caminho da catequese, para a linguagem, não copiar modelos. Na
opinião do Padre Cleiton a Escola é bom, mas pode não ser tão eficaz, em
virtudes de ser por regiões, por polos; vale mais um encontro de formação uma
vez por mês bem preparado com bons materiais e partilhado com os demais catequistas,
temos que trabalhar com o que temos. Sobre o ensino religioso em escolas, precisamos
saber o que é passado, pois ensino religioso não é catequese. Em seguida foi
realizado um momento de reflexão entre os presentes para indicar as DIFICULDADES
DOS CATEQUISTAS EM SUAS PARÓQUIAS e comunidade. Após um breve momento de
reflexão, foram destacados os seguintes pontos: 1) Os coordenadores não são
valorizados; 2) Catequistas mais antigos de catequese com dificuldade de
interação com os catequistas novos; 3) Compreensão dos Padres; 4) Falta de poderes
dos coordenadores; 5) Processo de conscientização de alguns catequistas; 6)
Dificuldade de passar o que foi apreendido na reunião de coordenadores. Por fim,
os AVISOS: 1) Inscrição para o encontro das irmãs; 2) Agradecimento a todos que
colaboraram com a Festa do Divino que esse ano arrecadou mais do que o ano
passado. Por fim, o padre agradeceu a presença de todos e encerrou a reunião
com a Oração da “Ave Maria”.