ANOTAÇÕES
DA REUNIÃO DIOCESANA DE 18/03/2017. Iniciamos
a reunião com a reflexão partilhada do evangelho (Rosildo). Fizemos a dinâmica
da cruz, fazendo juntos um cruz recortada (à mão) no papel. Depois de feitas as
cruzes, nós comparamos e percebemos que elas são todas diferentes, de acordo
com as características de cada um, mas que cada um de nós tem a sua. Então,
passamos ao primeiro assunto da pauta, a INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ, assistindo um
vídeo “Iniciação à Vida Cristã – Catequese estilo Catecumenal” (Paulinas, com o
Pe. Antonio Lelo). O vídeo aborda, de maneira simples e direta, aspectos gerais
da catequese de inspiração catecumenal, em suas quatro etapas:
Pré-catecumenato, Catecumenato, Purificação (e Iluminação) e Mistagogia (após
receber o sacramento). Rossana explicou que a catequese é CRISTOCÊNTRICA, ou
seja, é o caminho para levar para Jesus Cristo e fazer a vontade do Pai. Mas
será que a nossa catequese está mesmo sendo assim? Ou estamos fazendo nossa
própria vontade? Nos dias de hoje, em que as crianças/jovens/adultos chegam à
catequese vindos de ambientes não cristãos, muitas vezes sem saber persignar-se
(Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo), a fazer o sinal-da-cruz, ou
mesmo orações simples, como “Santo Anjo”, “Ave Maria” e “Pai Nosso”. Por isso,
a Igreja propõe a “inspiração catecumenal”, que nos remete às origens do
cristianismo. O caminho para a Igreja propor o retorno à “inspiração
catecumenal” não é recente. O Concílio Vaticano II (1962-1965) trouxe a
abertura da igreja à participação mais efetiva dos leigos e a catequese
acompanha esse movimento: Diretório Geral da Catequese, Catecismo da Igreja
Católica (1971), Documento de Aparecida (2007) e Youcat (2015), em nível
internacional; e Catequese renovada (1983), Diretório Nacional de Catequese
(2006), 3ª Semana Brasileira de Catequese (2009), em nível nacional. Recordamos
que a “inspiração catecumenal” não é uma metodologia pronta, mas construída na
prática, introduzindo os aspectos da catequese catecumenal que sejam adequados
e que façam sentido à realidade em que estamos. É nesse sentido que vamos
trazer um desses aspectos, a utilização dos SÍMBOLOS que marcam a caminhada
cristã. Escolhemos começar pela simbologia da CRUZ, sinal de morte e
ressurreição à luz da fé, fazendo uma breve catequese sobre a cruz e a entrega
solene da cruz. Rosildo detalhou um pouco mais as fases do itinerário
catecumenal, com exemplos práticos. O PRÉ-
CATECUMENATO é o tempo do primeiro contato com os catequizandos e as
famílias; tempo das inscrições, das primeiras visitas as famílias, documentação;
tempo da Apresentação para a comunidade, tempo de apresentar a Bíblia e ensinar
as principais orações. Podemos fazer a inscrição de forma missionária, indo ao
encontro das pessoas nos espaços em que se encontram (por exemplo, escolas,
etc.) As pessoas precisam ser motivadas a conhecer Jesus Cristo e vir à Igreja,
participar da comunidade. O CATECUMENATO
é o período da catequese propriamente dita, com os conteúdos próprios do
tempo litúrgico, ligados à realidade do catequizando. O CATECUMENATO é a fase
da catequese propriamente dita. A ILUMINAÇÃO são encontros que precedem o
recebimento dos sacramentos, preparação próxima, celebrações e ritos de entrega.
E a MISTAGOGIA são os encontros após os sacramentos, pois a catequese continua
por um tempo, para integrar o catequizando à comunidade. Não somos catequistas
de 1ª Comunhão ou de Crisma ou de Adultos. Somos catequistas! E a catequese não
termina com o recebimento dos sacramentos! Ou continuaremos a fazer uma
catequese sacramental, que leva ao sacramento, mas não ao seguimento de Jesus
Cristo. O padre comentou que a abordagem foi bastante esclarecedora e propôs
que se adotasse nas paróquias o rito das entregas de símbolos, que muito tem
muito a acrescentar em significado e em conteúdo de fé, em qualquer metodologia
que adotemos. Rosildo fez então a catequese sobre a cruz, a partir da reflexão
do texto “Loucura da cruz”, tratando o sofrimento (a dor) como nosso
companheiro inseparável. “Como encaramos o sofrimento?” (respondemos
individualmente a essa pergunta e alguns partilharam sua resposta, inclusive o
padre). Muitos de nós não encara bem o sofrimento, não gosta, se rebela. Mas,
com fé e esperança, encara o desafio, procura um caminho, uma solução e, com
Cristo, aprende a superá-lo! Com as palavras do texto: “O sofrimento pode ser
um grande amigo ou um terrível inimigo, depende de como o encaramos.” E é em
nossa humanidade que enfrentamos essa realidade, de uma maneira surpreendente:
“Sofro porque dói, sorrio porque te amo!” (do texto). Encerrada a catequese da
cruz, a Beth propôs uma rápida avaliação (regular, bom, ótimo) da reunião e
sugestões, para isso entregou um papelzinho a cada um. Em seguida, o padre fez
o “Rito da entrega da cruz” com assinalação dos sentidos (também entregue a
cada um dos presentes) e deu a benção final, seguida do lanchinho. Lembrete:
No próximo sábado 25/03/2017 às 8h na Catedral, haverá a Jornada Diocesana de
Formação para Catequistas das regiões Catedral e César de Souza e demais
interessados.
ANEXO I – PARÓQUIAS PRESENTES: 1. N. Sra. Aparecida, 2. Senhor Bom
Jesus (ARUJÁ), 3. S. Benedito (BIRITIBA MIRIM), 4. N. Sra. Aparecida, 5. N. Sra. Paz, 6. S.
Antonio de Pádua (FERRAZ), 7. Jesus Divino Mestre, 8. N. Sra. D’Ajuda, 6. N. Sra. Graças, 10. S. Apóstolos (ITAQUAQUECETUBA), 11. N. Sra. Carmo, 12. N. Sra. Rosário, 13. S.
Rita Cássia, 14. S. Benedito, 15. S. José Operário-Mogilar, 16. Santuário Mae do Divino
Amor (MOGI, região Catedral), 17. Imaculado Coração de Maria, 18. N. Sra. Aparecida e São
Roque, 19. N. Sra. Fátima, 20. N. Sra. Paz-Mirante, 21. Santa Cruz-Taiaçupeba, 22. S.
Maximiliano Kolbe, 23. S. José Operário-Jundiapeba, 24. S. Sebastião, 25. AP São Pedro, 26. QP
Santa Luzia (MOGI, região Braz Cubas), 27. Santa Cruz (Ponte Grande, região César
de Souza), 28. S. Rosa de Lima (Poá), 29. N. Sra. Remédios, 30. São José (Salesópolis), 31. Santa
Isabel (Santa Isabel), 32. Bom Pastor, 33. Divino Espírito Santo, 34. S. Helena, 35. São
Sebastião (Suzano).
ANEXO II – HISTÓRICO DA
INSPIRAÇÃO CATECUMENAL
vídeo "Iniciação à Vida Cristã - Catequese estilo Catecumenal" (Paulus)
vídeo "Iniciação à Vida Cristã - Catequese estilo Catecumenal" (Paulus)
MOVIMENTO
PÓS-CONCILIAR
•
Diretório
Catequético Geral (DCG, 1971)
•
Ritual
de Iniciação Cristã de Adultos (RICA, 1973)
•
Catecismo
da Igreja Católica (CIC 1997)
•
Diretório
Geral para a Catequese (DGC, 1997)
•
Documento
de Aparecida (DAp 2007)
•
Youcat
(2011)
NO BRASIL
•
Catequese
Renovada (1983): INTERAÇÃO FÉ E VIDA
•
Diretório
Nacional de Catequese (2006): UMA CATEQUESE LITÚRGICA, BÍBLICA, VIVENCIAL,
MÍSTICA EVANGÉLICO-MISSIONÁRIA, MAIS PARTICIPATIVA E COMUNITÁRIA
•
3ª
Semana Brasileira de Catequese (2009): CATEQUESE, CAMINHO PARA O DISCIPULADO E
MISSÃO
•
Simpósio
Nacional de Catequese: ITINERÁRIO (2014)
É UMA DAS 5
URGÊNCIAS da Ação Evangelizadora (DGAE 2011-2015 e 2015-2019)
1) Igreja em estado de permanente
missão
2) Igreja, casa de Iniciação à
Vida Cristã
3) Igreja, lugar de animação
bíblica da vida e da pastoral
4) Igreja, comunidade de
comunidades
5) Igreja a serviço da vida plena
para todos.
PARTIR DE CRISTO
•
Toda
ação eclesial brota de Jesus Cristo e se volta para Ele e para o Reino do Pai.
(04)
•
Conversão
pastoral e pessoal (04)
•
É
contínuo o convite aos discípulos missionários e, a partir deles, a toda a
humanidade para segui-lo, em meio a diferenças e desencontros. (07)
(Trechos
das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil, DGAE 2011-2015)
ITINERÁRIO
CATEQUÉTICO
1ª
Etapa. Pré-
catecumenato, 2ª Etapa. Catecumenato, 3ª Etapa. Purificação
e Iluminação, 4ª Etapa. Mistagogia
PRÉ-CATECUMENATO
•
Primeiro
contato com os catequizandos e as
famílias.
•
Inscrições,
documentação.
•
Primeiras
visitas às famílias.
•
Apresentar
os catequizandos na Igreja.
•
Apresentar
a Bíblia.
•
Ensinar
as principais orações.
CATECUMENATO
•
Começa
junto com o Ano Litúrgico, com uma celebração chamada Admissão.
•
É
a etapa do aprofundamento da fé, da conversão, da participação na comunidade.
•
À
medida que vão sendo trabalhado os candidatos, os vários elementos do mistério
da vida, da liturgia e da oração cristã. Por isso, é o período mais longo de
todo processo de iniciação.
PURIFICAÇÃO E
ILUMINAÇÃO
•
Começa
com o Rito da eleição ou Inscrição dos nomes dos catecúmenos no primeiro
domingo da Quaresma.
•
Culmina
com a Celebração do Batismo, da Confirmação e da Eucaristia, na Vigília Pascal.
•
É
um período de aprofundamento espiritual em preparação ao Tríduo Pascal.
MISTAGOGIA
•
Introdução
ou condução ao mistério, antes era a apresentação do mistério.
•
Inicia
os catecúmenos a participarem na vida da comunidade
•
Catequese
específica = Início da catequese permanente
•
Participação
na eucaristia dominical.
•
Último
tempo de iniciação.
ANEXO III – CATEQUESE DA CRUZ
III.1. Texto “A loucura da cruz”, III.2. “Celebração para entrega da cruz” e III.3. (Extra:) "Bênção da cruz"
III.1. Texto “A loucura da cruz”, III.2. “Celebração para entrega da cruz” e III.3. (Extra:) "Bênção da cruz"
BÊNÇÃO
DA CRUZ
(Dirigente:) Senhor, Pai santo, que fizestes da cruz do vosso Filho a fonte de todas as bênçãos e a origem de todas as graças, dignai-Vos abençoar estas cruzes e fazei que todos aqueles que as apresentam aos homens se esforcem por se ir transformando à imagem do vosso Filho. Que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. AMEM.
(Dirigente:) Senhor, Pai santo, que fizestes da cruz do vosso Filho a fonte de todas as bênçãos e a origem de todas as graças, dignai-Vos abençoar estas cruzes e fazei que todos aqueles que as apresentam aos homens se esforcem por se ir transformando à imagem do vosso Filho. Que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. AMEM.
(Para a entrega:) Recebei a cruz, sinal do amor de
Cristo, e da missão a que a Igreja vos destina. AMÉM.
(Do ritual de bênçãos, Bênção dos Missionários.
Bênção dos que são enviados a anunciar o evangelho nr. 338 e 340b)
OBSERVAÇÃO: Fica bom incluir um abraço de acolhimento,
após a entrega.
ANEXO III – Avaliação e
sugestões. Resumo. Os representantes consideraram boa a reunião.
SUGESTÕES:
1. Material de apoio sobre o conteúdo da reunião (por escrito)
2. Detalhamento das etapas do catecumenato
3. Inspiração catecumenal aplicada na prática da catequese.
OBS: Revisado em 02/04/2017 (inclusão das fotos)
SUGESTÕES:
1. Material de apoio sobre o conteúdo da reunião (por escrito)
2. Detalhamento das etapas do catecumenato
3. Inspiração catecumenal aplicada na prática da catequese.
OBS: Revisado em 02/04/2017 (inclusão das fotos)