Dia 17/03/2018 reunimos
os representantes paroquiais de catequese no salão da casa das irmãs
missionárias catequistas do Sagrado Coração, para tratar da seguinte pauta: 1)
Oração inicial, 2) Iniciação à vida cristã: uma visão prática da metodologia
catecumenal, 3) Palavra do padre, 4) Agradecimentos e avisos, 5) Bênção final.
ORAÇÃO INICIAL. Para iniciar a Oração, fizemos a invocação do Espírito Santo e o Pe. José
Eduardo proclamou o evangelho (Jo 12,20-33). Rossana conduziu a ORAÇÃO INICIAL,
com base em três pontos: I. Quero mesmo ver Jesus (v.21)? Quero mesmo ser catequista? Minhas
atitudes se identificam com minhas palavras? Estou empenhado nessa tarefa? Ou fujo à primeira dificuldade? II. Se o
trigo não morrer, não produzirá fruto (v. 24)... Estou mesmo disposto a seguir o Mestre? Diante de todas as
situações que o mundo me apresenta (medo, injustiça, coragem,- palavras
marcadas nos passos para todos os lados ...), diante da dificuldade, sofrimento
e injustiça ... Busco a minha conversão, transformar a minha vida e a minha
realidade? Ou só quero as vantagens? Procuro levar uma vida justa, buscando o
bem dos irmãos? III. Se alguém quer me servir, siga-me (v. 26). Servir a Cristo é uma moda? Ou é
uma decisão radical e responsável, de dedicação, vida comunitária e partilha de
dons? É uma medida que vale só para os outros irmãos, ou sobretudo para mim
mesma? Por exemplo, nas redes sociais, qual tipo de mensagem eu curto? Diante
do “embalo” do pecado, sei optar pela virtude? Como naquele tempo os
gregos, hoje também nós somos chamados a ver Jesus na nossa realidade e dar
nosso testemunho de fé, naquele que é, foi e sempre será a fonte de vida, de justiça
e de misericórdia. “Queremos ver Jesus,
queremos! Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida! Queremos ver Jesus!”
INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ. Em
seguida, irmã Daiane, passou a abordar o tema da Iniciação, conforme o Capítulo 3 do Documento 107 (da IVC). A inspiração CATECUMENAL
não é uma novidade, mas a retomada da catequese dos primeiros cristãos, num
tempo que era preciso aprender a ser cristão, era preciso gerar a fé, gestar a
fé, desde o principio. “Não temais... Ide evangelizar...” (Mt 28,10a). Assim
compreendemos que para evangelizar é preciso INICIAR a pessoa ao mistério no
qual acreditamos, com coragem e alegria. O Documento de Aparecida (DAp), que já
tem dez anos (2007) também aponta para a iniciação, é preciso revê-lo também. O
Itinerário é um processo que tem como centro, Jesus Cristo, nosso Senhor e
nosso Salvador. Nosso compromisso cristão não é apenas assumir uma pastoral...
é adesão, testemunho, coerência. Não se trata de achar culpados, mas de
percorrer um caminho juntos. Cuidar da dimensão mística. Por exemplo, tudo o
que fazemos para a maior glória de Deus, podemos anotar AMGD. O processo é
sempre individual, cada um tem seu ritmo. Precisamos levar o catecúmeno a viver
essa experiência gradativamente. E tomar o devido cuidado para que a catequese
seja um mundo à parte, até pareça outra religião. O itinerário é fazer o
Anuncio à
Caminho à Encontros à IR = Cristificar-se. A Rose continuou o tema, abordando também a fase da Iluminação e da Mistagogia,
de maneira mais breve.
PALAVRA DO PADRE. Pe. José Eduardo fez um apanhado geral do
itinerário. Não como uma questão de conteúdo, mas de conversão, de vivência da fé.
O caminho catecumenal gera a fé, uma fé bíblica em Cristo crucificado, mais
madura. Não entendo tudo, mas não é necessário isso, é necessário começar,
converter-se. Mesmo diante de um mesmo método, o caminho para cada um é
diferente. Não é demais compreender que pedir o Batismo, é pedir a fé; porque
Batismo é vida nova em Jesus Cristo, é ter fé neste mistério de morte e
ressurreição. O Espírito te ensina... te ajuda a mudar de mentalidade. Coragem! O padre também sugeriu que todos assistissem o vídeo de Dom Leomar Brustolin sobre a Iniciação à vida cristã em https://www.youtube.com/watch?v=Wa7gwaVvqmk (14 minutos)
AGRADECIMENTOS E AVISOS. Pe. José Eduardo agradeceu a presença de todos e comentou que vai convidar o Dom Pedro Luiz, nosso bispo diocesano, para conversar conosco na próxima reunião diocesana.
BÊNÇÃO FINAL. Sem
mais assuntos a tratar, o Pe. José Eduardo deu a bênção final e convidou para
uma foto e o lanchinho.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
* Documento
107 da CNBB. Iniciação à vida cristã: itinerário para
formar discípulos missionários, Documento 107. CNBB, 2017
** DAp Documento
de Aparecida: texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano
e do Caribe
(CELAM), CNBB/Paulus/Paulinas: 2007.
Anexo I – Paróquias Presentes (35)
Mogi, REGIÃO CATEDRAL (03): Cristo Rei – V.
Oliveira, N. S. Rosário – V. Industrial, S. João Batista – Jd. Camila.
Mogi, REGIÃO CÉSAR DE SOUZA (03): N. S. Carmo –
Sabaúna, N. S. Guadalupe – Rodeio, S. Cruz – Ponte Grande.
Mogi, REGIÃO BRAZ CUBAS (08): Im. Coração Maria –
Jd. Universo, N. S. Ap. (nova), N. S. Ap. e S. Roque – B. Cubas, N. S. Graças
(Quase-Paróquia), N. S. Fatima – V. Jundiaí, S. Cruz – Taiaçupeba, S. Maximiliano
Kolbe, S. Sebastião.
BIRITIBA MIRIM E SALESÓPOLIS (02): N. S. Remédios, São José –
Salesópolis.
FERRAZ DE VASCONCELOS (03): N. S. Aparecida – V.
Andeyara, N. S. Paz – Centro, S. Francisco.
ITAQUAQUECETUBA (06): N. S. D’Ajuda – Centro, N. S.
Carmo – Jd. Marengo, Cristo Redentor, Jesus Divino Mestre. S. Isabel de
Portugal, S. Apóstolos.
POÁ (02): N. S. Lourdes – Centro, N. S. Fátima –
Calmon Viana.
S. ISABEL, ARUJÁ, GUARAREMA (04): Bom Jesus
(Centro), N. S. Aparecida (Barreto) – ARUJÁ; S. Benedito – GUARAREMA, Santa
Isabel (Centro) – Santa Isabel.
SUZANO (04): Bom Pastor, N. S. Mãe Redentor, S.
Helena, S. Suzana.
(OBS: Referências bibliográficas e Anexo I incluídos em 23/04/2018)