sábado, 24 de março de 2018

REUNIÃO DIOCESANA DE MARÇO


Dia 17/03/2018 reunimos os representantes paroquiais de catequese no salão da casa das irmãs missionárias catequistas do Sagrado Coração, para tratar da seguinte pauta: 1) Oração inicial, 2) Iniciação à vida cristã: uma visão prática da metodologia catecumenal, 3) Palavra do padre, 4) Agradecimentos e avisos, 5) Bênção final. 
ORAÇÃO INICIAL. Para iniciar a Oração, fizemos a invocação do Espírito Santo e o Pe. José Eduardo proclamou o evangelho (Jo 12,20-33). Rossana conduziu a ORAÇÃO INICIAL, com base em três pontos: I. Quero mesmo ver Jesus (v.21)? Quero mesmo ser catequista? Minhas atitudes se identificam com minhas palavras? Estou empenhado nessa tarefa? Ou fujo à primeira dificuldade? II. Se o trigo não morrer, não produzirá fruto (v. 24)... Estou mesmo disposto a seguir o Mestre? Diante de todas as situações que o mundo me apresenta (medo, injustiça, coragem,- palavras marcadas nos passos para todos os lados ...), diante da dificuldade, sofrimento e injustiça ... Busco a minha conversão, transformar a minha vida e a minha realidade? Ou só quero as vantagens? Procuro levar uma vida justa, buscando o bem dos irmãos? III. Se alguém quer me servir, siga-me (v. 26). Servir a Cristo é uma moda? Ou é uma decisão radical e responsável, de dedicação, vida comunitária e partilha de dons? É uma medida que vale só para os outros irmãos, ou sobretudo para mim mesma? Por exemplo, nas redes sociais, qual tipo de mensagem eu curto? Diante do “embalo” do pecado, sei optar pela virtude? Como naquele tempo os gregos, hoje também nós somos chamados a ver Jesus na nossa realidade e dar nosso testemunho de fé, naquele que é, foi e sempre será a fonte de vida, de justiça e de misericórdia. “Queremos ver Jesus, queremos! Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida! Queremos ver Jesus!” 
INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ. Em seguida, irmã Daiane, passou a abordar o tema da Iniciação, conforme o Capítulo 3 do Documento 107 (da IVC). A inspiração CATECUMENAL não é uma novidade, mas a retomada da catequese dos primeiros cristãos, num tempo que era preciso aprender a ser cristão, era preciso gerar a fé, gestar a fé, desde o principio. “Não temais... Ide evangelizar...” (Mt 28,10a). Assim compreendemos que para evangelizar é preciso INICIAR a pessoa ao mistério no qual acreditamos, com coragem e alegria. O Documento de Aparecida (DAp), que já tem dez anos (2007) também aponta para a iniciação, é preciso revê-lo também. O Itinerário é um processo que tem como centro, Jesus Cristo, nosso Senhor e nosso Salvador. Nosso compromisso cristão não é apenas assumir uma pastoral... é adesão, testemunho, coerência. Não se trata de achar culpados, mas de percorrer um caminho juntos. Cuidar da dimensão mística. Por exemplo, tudo o que fazemos para a maior glória de Deus, podemos anotar AMGD. O processo é sempre individual, cada um tem seu ritmo. Precisamos levar o catecúmeno a viver essa experiência gradativamente. E tomar o devido cuidado para que a catequese seja um mundo à parte, até pareça outra religião. O itinerário é fazer o Anuncio à Caminho  à Encontros à IR = Cristificar-se. A Rose continuou o tema, abordando também a fase da Iluminação e da Mistagogia, de maneira mais breve. 
PALAVRA DO PADRE. Pe. José Eduardo fez um apanhado geral do itinerário. Não como uma questão de conteúdo, mas de conversão, de vivência da fé. O caminho catecumenal gera a fé, uma fé bíblica em Cristo crucificado, mais madura. Não entendo tudo, mas não é necessário isso, é necessário começar, converter-se. Mesmo diante de um mesmo método, o caminho para cada um é diferente. Não é demais compreender que pedir o Batismo, é pedir a fé; porque Batismo é vida nova em Jesus Cristo, é ter fé neste mistério de morte e ressurreição. O Espírito te ensina... te ajuda a mudar de mentalidade. Coragem! O padre também sugeriu que todos assistissem o vídeo de Dom Leomar Brustolin sobre a Iniciação à vida cristã em https://www.youtube.com/watch?v=Wa7gwaVvqmk (14 minutos)

AGRADECIMENTOS E AVISOS. Pe. José Eduardo agradeceu a presença de todos e comentou que vai convidar o Dom Pedro Luiz, nosso bispo diocesano, para conversar conosco na próxima reunião diocesana. 
BÊNÇÃO FINAL. Sem mais assuntos a tratar, o Pe. José Eduardo deu a bênção final e convidou para uma foto e o lanchinho.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
* Documento 107 da CNBB.  Iniciação à vida cristã: itinerário para formar discípulos missionários, Documento 107. CNBB, 2017
** DAp Documento de Aparecida: texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe (CELAM), CNBB/Paulus/Paulinas: 2007.
Anexo I – Paróquias Presentes (35)
Mogi, REGIÃO CATEDRAL (03): Cristo Rei – V. Oliveira, N. S. Rosário – V. Industrial, S. João Batista – Jd. Camila.
Mogi, REGIÃO CÉSAR DE SOUZA (03): N. S. Carmo – Sabaúna, N. S. Guadalupe – Rodeio, S. Cruz – Ponte Grande.
Mogi, REGIÃO BRAZ CUBAS (08): Im. Coração Maria – Jd. Universo, N. S. Ap. (nova), N. S. Ap. e S. Roque – B. Cubas, N. S. Graças (Quase-Paróquia), N. S. Fatima – V. Jundiaí, S. Cruz – Taiaçupeba, S. Maximiliano Kolbe, S. Sebastião.
BIRITIBA MIRIM E SALESÓPOLIS (02): N. S. Remédios, São José – Salesópolis.
FERRAZ DE VASCONCELOS (03): N. S. Aparecida – V. Andeyara, N. S. Paz – Centro, S. Francisco.
ITAQUAQUECETUBA (06): N. S. D’Ajuda – Centro, N. S. Carmo – Jd. Marengo, Cristo Redentor, Jesus Divino Mestre. S. Isabel de Portugal, S. Apóstolos.
POÁ (02): N. S. Lourdes – Centro, N. S. Fátima – Calmon Viana.
S. ISABEL, ARUJÁ, GUARAREMA (04): Bom Jesus (Centro), N. S. Aparecida (Barreto) – ARUJÁ; S. Benedito – GUARAREMA, Santa Isabel (Centro) – Santa Isabel.
SUZANO (04): Bom Pastor, N. S. Mãe Redentor, S. Helena, S. Suzana.

(OBS: Referências bibliográficas e Anexo I incluídos em 23/04/2018)

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