sábado, 24 de abril de 2021

4o Domingo da Páscoa

Liturgia do 4º DOMINGO DA PÁSCOA DO SENHOR

1ª LEITURA: Atos 4,8-12

SALMO 117 (118),1.8-9. 21-23. 26. 28-29. “A pedra que os pedreiros rejeitaram tornou-se agora a pedra angular.”

2ª LEITURA: 1ª João 3,1-2

EVANGELHO: João 10,11-18 [Clique aqui para ouvir]


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(Diácono Sérgio, da Paróquia Bom Pastor, Suzano)

A Liturgia nesse quarto Domingo da Páscoa nos propõe um trecho do Capítulo 10 do Evangelho de São João, dedicado a catequese do Bom Pastor e apresenta Jesus como modelo ideal de pastor, tema central da Palavra de Deus põe hoje a nossa reflexão.

O pastor que ama de forma gratuita e desinteressada suas ovelhas, até é capaz de dar a vida por elas. As ovelhas sabem que pode confiar nele de forma incondicional, pois o pastor não busca o próprio bem, mas o bem do rebanho. A decisão de pertencer ao rebanho de Jesus é a disponibilidade para escutar as propostas que faz e segui-lo no caminho do amor e da entrega. O autor utiliza essa imagem para propor uma catequese sobre a missão de Jesus. A obra do Messias consiste em conduzir o homem às pastagens verdejantes e às fontes cristalinas, de onde brota a vida em plenitude.

A imagem do Bom Pastor não foi inventada pelo evangelista São João. Este discurso simbólico está construído com materiais provenientes do Antigo Testamento, presentes no discurso do profeta Ezequiel no Capítulo 34 (período do exílio da Babilônia), no qual os líderes de Israel, como maus pastores que conduziram por caminhos de morte e desgraça. Como relata o próprio profeta, Deus vai assumir a condução do seu povo. Ele porá a frente do seu povo o Bom Pastor.

A catequese deste Quarto domingo, dia do Bom Pastor, sugere que a promessa de Deus vinculada por Ezequiel se cumpre em Jesus Cristo, como própria afirmação lapidar posta na boca do Messias: “Eu sou o Bom Pastor.” O adjetivo “bom” nesse contexto está no sentido de “modelo ideal”. O verdadeiro pastor é aquele que o que presta o seu serviço por amor, cuja prioridade é o bem das ovelhas que lhe foram confiadas.

Agora, Jesus é o modelo verdadeiro do Pastor: conhece cada uma das suas ovelhas, tem uma relação pessoal e única, ama cada uma, conhece o seus sofrimentos, dramas, sonhos e esperanças; e faz a comparação, a relação de amor e de intimidade que ele tem com o próprio Deus, seu Pai. Utilizando a imagem do Quarto Domingo da Páscoa e nos diz: para o cristão, o Pastor por Excelência é Cristo! Temos as nossas referências, os nossos mestres, os nossos modelos e como já tivemos e temos os nossos catequistas, mas este gesto de Jesus atuar deve ser a Referência para aqueles que tem responsabilidade na condução e na animação do povo de Deus – também estão aqui os catequistas que pelos seu “sim” receberam a missão de auxiliar na evangelização dos seus catequizandos, famílias e comunidades, apresentando a proposta de salvação que Jesus traz a todos os homens e mulheres, sem exceção. E para fazer parte do rebanho de Deus é escutar a voz de Cristo aceitar suas indicações, tornar-se seu discípulo, como afirma o Documento de Aparecida de 2007: discípulos e missionários!

O catequista que faz parte do rebanho, para distinguir a voz do verdadeiro Pastor (Jesus Cristo) de outros apelos e propostas enganadoras, que não conduzem a vida plena, precisa de um diálogo íntimo com o pastor, o confronto permanente com a Sua Palavra e a participação ativa nos sacramentos, onde se comunique essa vida que o Bom Pastor nos oferece.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, o Bom Pastor!

Para sempre seja louvado!




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