terça-feira, 19 de agosto de 2014

A INICIAÇÃO CRISTÃ E A EXPERIÊNCIA VIVIDA

(Textos selecionados a partir do tema.)

DINÂMICA DO DOCE
Descrição: O coordenador estabelece um diálogo. Diz que tem um presente/doce/fruta que é muito bom! Mas, como saber ao certo? (Precisa confiar em quem está falando!) Então, um voluntário  é chamado a experimentar o presente (bala ou uva) e comunica suas sensações para os outros. A seguir perguntamos para outros voluntários: "Você acha que este presente/doce/fruta é bom realmente?" (até que alguém responda "Não" ou "Não sei"). "O que voce precisa para saber?" "Preciso experimentar." (O voluntário experimenta e, se gostar, fica tão contente que quer que os outros também provem.)

OBS: A dinâmica acima foi baseada na Dinâmica: 69. SENTINDO O ESPÍRITO SANTO. 

Participantes: indefinido. Tempo Estimado: 15 minutos. Material: Uvas ou balas.
Descrição: O coordenador deve falar um pouco do Espírito Santo para o grupo. Depois o coordenador da dinâmica deve mostrar o cacho de uva e perguntar a cada um como ele acha que esta o sabor destas uvas. Obviamente alguns irão discordar a respeito do sabor destas uvas, como: acho que está doce, que está azeda, que está suculenta etc.
Após todos terem respondido o coordenador entrega uma uva para cada um comer. Então o coordenador deve repetir a pergunta (como esta o sabor desta uva?).
Mensagem: Só saberemos o sabor do Espírito Santo se provarmos e deixarmos agir em nós.

ADAPTAÇÃO: Foi feita a dinâmica no início do encontro, sem ter ainda falado nada.
OBJETIVO: Mostrar a importância de experimentar, de provar, de saborear o amor de Deus e a sua Palavra. E que essa Palavra, uma vez saboreada, nos leva à ação, à partilha, à caridade e ao amor ao outro.


LITURGIA, A FESTA DA VIDA
Rodrigo é um menino curioso. Vive fazendo perguntas sobre o que vê ou escuta. Certo dia, ao chegar na casa de sua avó, perguntou:
_ Vó, o que é liturgia?
_ Liturgia é uma festa – respondeu dona Alice.
_ Ah… Então a festa de aniversário da Mariana foi uma liturgia?
_ O aniversário da Mariana foi uma festa, mas não uma liturgia.
Em um aniversário existem muitas coisas que existem numa festa de liturgia: pessoas, alegria… Mas não existe o mais importante: a presença de Deus como centro da festa. As festas litúrgicas são momentos fortes na vida da Igreja. Assim, como nós temos momentos fortes em nossa vida: nosso nascimento, aniversários, formaturas, casamento… – também a Igreja tem momentos fortes.
A festa litúrgica mais conhecida é a Eucaristia. Mas há também os momentos litúrgicos do batismo, da Crisma, do matrimônio e outros. As pessoas se reúnem para celebrar a vida em Deus e por isso rezam, cantam, louvam e agradecem.
_ Quer dizer que Deus fica na Igreja esperando o povo para a liturgia?
_ Não… Deus está presente na vida de todas as pessoas – afirmou a vó Alice, – mas é na liturgia que O encontramos de forma especial. Há momentos durante o ano muito importantes na liturgia: o Natal, a Quaresma, a Páscoa, Pentecostes, Corpus Christi e outros.
_ Vovó… – disse Rodrigo, como quem havia chegado a uma bela conclusão, – quer dizer que a liturgia é a festa da vida?!
_ Muito bem, meu netinho! Agora vejo que você entendeu muito bem!

LITURGIA COMO FONTE DA CATEQUESE (Diretório Nacional da Catequese, DNC n.116)
2.2.1. Fundamento antropológico
116. O ser humano é, por natureza, ritual e simbólico. Refeições em família, nascimentos e mortes, festas populares, comícios, perdas e vitórias humanas são cheias de ritos. Pelo rito, expressamos o sentido da vida, oferecido e experimentado por um ser cultural. Aderir ao rito significa abrir-se ao sentido proposto por aquele grupo e, portanto, assumir sua identidade, fazer parte dele. A observância do mandamento de Jesus: “Fazei isto em memória de mim” possibilita a adesão, sempre renovada e reforçada em cada celebração, à identidade com Ele e à comunidade cristã. A identidade, nesse caso, tem a ver com o sentido da vida, a proposta do Reino (amor, comunhão, partilha...) que Jesus ensinou, viveu e nos deixou como mandamento.
A expressão ritual trabalha com ações simbólicas e estas atingem o ser humano como um todo, em suas diversas dimensões: sensorial, afetiva, mental, espiritual, individual, comunitária e social. A ligação estreita que existe entre experiência, valores e celebração nos permite formular uma espécie de lei estrutural da comunicação religiosa: aquilo que não é celebrado não pode ser apreendido em sua profundidade e em seu significado para a vida. A catequese leva em conta essa expressão de fé pelo rito para desenvolver também uma verdadeira educação para a ritualidade e o simbolismo.

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