- Confluência de pessoas;
- Fenômeno de comunicação;
- Funções e formas regulamentadas;
- Ritualização dos gestos: repetibilidade, participação;
- Estabelecimento de metas;
- Acontecimento da comunidade.
- Liturgia termo apropriado no séc XVI
- + Antigo: Assembleia (Synaxis)
- Igreja (Ecclesia) = coletividade dos cristãos dispersos + reunião periódica ao redor da Palavra de Deus e da Eucaristia.
- Liturgia católica: reclama assembleia
3.2 POVO SACERDOTAL
- Qachal Yahweh: Assembleia do Senhor.
- “Vós sois uma raça eleita, um povo sacerdotal...” (1ª Pedro 2,9)
- Corpo de Cristo
3.2.1 QACHAL YAHWEH
- Deus está presente (Ex 19,17s)
- Faz ouvir sua Palavra (Dt 4,12 ss)
- Convocação feita em nome do Senhor:
- Dedicação do Templo
- Josias
- Neemias
- Pessach (Páscoa)
- Sucot (Tendas)
- Shavuot (Semanas)
- Pentecostes: nova assembleia
3.2.2 “VÓS SOIS UMA RAÇA ELEITA, UM POVO SACERDOTAL...” (1ª Pedro 2,9)
- Celebrar em nome do Cristo
- Façam isso em minha memória (1ª Corintios 11,24)
- Presença de Cristo Ressuscitado e sua ação salvadora (Mateus 18,20; 28,20)
- Novo Povo de Deus reúne os filhos de Deus dispersos por toda terra
- Convocação feita pelos arautos de Cristo
3.2.3 CORPO DE CRISTO
- Epifania da Igreja
- Não diminuir o Corpo de Cristo (S. João Crisóstomo)
- Unanimidade = uma só fé, um só batismo, uma única assembleia
- Deus convoca seu povo
- Mistério pascal
- Sacerdócio Ministerial
- Imagem da liturgia celeste
3.3 POVO DE DEUS, HIERARQUICAMENTE ORDENADO
- Não há judeu ou grego; nem escravo ou livre; nem homem ou mulher (Gálatas 3,28).
- Sem quaisquer distinções, exceto a que quis Cristo
- Ministérios ordenados
- Ministros e ministrantes (ministros extraordinários)
- Participação ativa e inteligente
- Nada de expectadores mudos (Pio XI)
- Sem semelhança com cultos pagãos
- Edifícios,
- Diálogo,
- Ação de graças comum.
Presidente/Celebrante
- Presidente (chefe da oração)
- Celebrante (sacerdote que oferece o sacrifício e apresenta os dons ao povo de Deus)
- Em virtude da ordenação e da comunhão eclesiástica – não é delegado pela comunidade
Ministérios
- A serviço da Palavra de Deus
- A serviço do Presidente
- A serviço do povo
Vestes litúrgicas
- Veste litúrgica e hábito eclesiástico
- Apagar a individualidade, demonstrar a função e dignidade dos ministros da Igreja
- Túnica Branca: memória da liturgia celeste, rompimento com as tarefas utilitárias.
BIBLIOGRAFIA
MARTIMORT. A Igreja em Oração: Introdução à Liturgia. Barcelos: Minho, 1965.
GERHARDS; KRANEMANN. Introdução à Liturgia. São Paulo: Loyola, 2013.
Bíblia de Jerusalém
Anexo 1: Liturgia das horas
http://www.liturgiadashoras.org/pascoa/horas/1quartapascoa_vesperas.htm
Anexo 2: Textos para aprofundamento
(Atualizado em 05/05/2014)
Anexo 1: Liturgia das horas
http://www.liturgiadashoras.org/pascoa/horas/1quartapascoa_vesperas.htm
Anexo 2: Textos para aprofundamento
Pio XII, Mediator Dei
A Igreja, portanto, tem em comum com o Verbo encarnado o escopo, o empenho e a função de ensinar a todos a verdade, reger e governar os homens, oferecer a Deus o sacrifício, aceitável e grato, e assim restabelecer entre o Criador e as criaturas aquela união e harmonia que o apóstolo das gentes claramente indica por estas palavras: "Não sois mais hóspedes ou adventícios, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus, educados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, com o próprio Jesus Cristo por pedra angular, sobre a qual todo o edifício bem ordenado se levanta para ser um templo santo no Senhor, e sobre ele vós sois também juntamente edificados em morada de Deus, pelo Espírito".(21) Por isso, a sociedade fundada pelo divino Redentor não tem outro fim, seja com a sua doutrina e o seu governo, seja com o sacrifício e os sacramentos por ele instituídos, seja enfim com o ministério que lhe contou, com as suas orações e o seu sangue, senão crescer e dilatar-se sempre mais – o que se dá quando Cristo é edificado e dilatado nas almas dos mortais, e quando, vice-versa, as almas dos mortais são educadas e dilatadas em Cristo.
Sacrossanctum concilium
26. As ações litúrgicas não são ações privadas, mas celebrações da Igreja, que é «sacramento de unidade», isto é, Povo santo reunido e ordenado sob a direção dos Bispos.
Por isso, tais ações pertencem a todo o Corpo da Igreja, manifestam-no, atingindo, porém, cada um dos membros de modo diverso, segundo a variedade de estados, funções e participação atual.
27. Sempre que os ritos comportam, segundo a natureza particular de cada um, uma celebração comunitária, caracterizada pela presença e ativa participação dos fiéis, inculque-se que esta deve preferir-se, na medida do possível, à celebração individual e como que privada.
Isto é válido, sobretudo para a celebração da Missa e para a administração dos sacramentos, ressalvando-se sempre a natureza pública e social de toda a Missa.
28. Nas celebrações litúrgicas, limite-se cada um, ministro ou simples fiel, exercendo o seu ofício, a fazer tudo e só o que é de sua competência, segundo a natureza do rito e as leis litúrgicas.
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